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Estréias da Semana (06/02)

O drama invade os cinemas na primeira semana de fevereiro, mas ainda há comédia e muita ação, com certa novidade inclusive. Continuam as estréias dos filmes que disputam o Oscar esse ano.


DÚVIDA, de John Patrick Shanley (Doubt) EUA, 2008, cor, 104 min.
No ano de 1964, na cidade de NOva Iorque, uma escola católica admite seu primeiro aluno negro. A irmã Beauvier (Maryl Streep), a irredutível diretora do colégio, não aceita as mudanças recorrentes na instituição, incluindo os novos sermões do padre Brendan Flynn (Phillip Seymour Hoffman). Como se não bastasse a irmã ainda desconfia que o padre Flynn está assediando um de seus alunos. O filme concorre ao Oscar no final do mês com cinco indicações em quatro categorias.

O LEITOR, de Stephen Daldry (The Reader) EUA/Alemanha, 2008, cor, 124 min.
No ano de 1958, aos 15 anos, o jovem Michel Berg (interpretado por David Kross na adolescência e por Ralph Fienes na fase adulta) se envolve com Hanna Schmitz (Kate Winslet). Nos seus encontros, Michael lê para sua amante, que é analfabeta, clássicos de literatura. Tempos depois de separados, ele então a reencontra em um tribulnal onde Hanna é julgada por crimes de guerra na época em que era uma guarda-nazita. O filme concorre ao Oscar com cinco indicações.

NOIVAS EM GUERRA, de Gary Winick (Bride Wars) EUA, 2009, cor, 89 min.
Liv (Kate Hudson) e Emma (Anne Hathaway) são amigas inseparáveis. Porém a rivalidade surge quando, após serem pedidas em casamento na mesma época, elas têm de disputar a única data disponível no hotel em que ambas sonham casar-se desde a infância.

VERÔNICA, de Maurício Farias. Brasil, 2008, cor, 90 min.
Andréa Beltrão interpreta Verônica, uma professora descasada que dá aulas para crianças numa escola pública. Ela já está sem paciência e cansada porém certa noite acaba se vendo obrigada a levar um de seus alunos de volta para casa. Porém os pais do menino foram assassinados por traficantes e ele ainda carrega um pen drive com imagens de policiais corruptos. A partir daí se inicia uma corrida cheia de imprevisos e perigos para Verônica e o menino.


REESTRÉIA

BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS, de Christopher Nolan (The Dark Knight) EUA, 2008, cor, 150 min.
A fita volta agora com seis sequências gravadas em 3D com a tecnologia IMAX, que será exibida na sala Imax do Shopping Bourbon Pompéia. De volta a Gotan City, Batman se une ao tenente Gordon e ao promotor Harvey Dent para combater o crime organizado. Porém surge o Coringa (Heath Ledger, em brilhante atuação) para instaurar definitivamente o caos. O filme concorre ao Oscar com oito indicações.
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Estréias da Semana (30/01)

No final do mês de janeiro chega aos cinemas o filme com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, Além de animação dinamarquesa para as crianças, comédia com Jim Carrey e reestréia de filme do Pasolini.

BARRY E A BANDA DAS MINHOCAS, de Thomas Borch Nielsen (Disco Ormene) Dinamarca, 2008, animação, 75 min.
Barry é uma minhoca entediada que trabalha em um escritório. Tudo começa a mudar quando ele encontra um vinil de seu pai e decide então montar uma banda para concorrer em um concurso musical.

FOI APENAS UM SONHO, de Sam Mendes (Revolutionary Road) EUA/Inglaterra, 2008, cor, 119 min.
Adaptação do romance homônimo de Richard Yates, o filme mostra a vida conjugal e os problemas e dificuldades de Frank e April Wheeler, interpretados pelo mesmo par de Titanic, Leonardo DiCaprio e Kate Winslet.

NINHO VAZIO, de Daniel Burman (El Nido Vacio) Argentina/Espanha/França/Itália, 2008, cor, 91 min.
São grandes as diferenças entre o casal Leonardo (Oscar Martinez) e Martha (Cecilia Roth). Ele prefere uma vida mais pacata enquanto ela quer mais agitação. A partir do momento em que os filhos crescem e saem de casa, a reflexão sobre a relação e as tranformações comportamentais entre eles se aprofunda.

SIM SENHOR, de Peyton Reed (Yes Man) EUA/Austrália, 2008, cor, 104 min.
Jim Carrey interpreta Carl Allen, funcionário de um banco com uma vida bastante parada. A partir do momento em que um amigo indica uma terapia de autoajuda que consiste em dizer sim para qualquer questão começam as mudanças em sua vida juntamente com os problemas.


REESTRÉIA

OS CONTOS DE CANTERBURY, de Pier Paolo Pasolini (I Racconti di Canterburry) Itália/França, 1972, cor, 110 min.
Com cópia restaurada no CineSesc, reestréia a fita de Pasolini, parte de sua Trilogia da Vida. A fita, ambientada na Inglaterra, mostra oito contos picantes e repletos de erotismo do poeta Geoffrey Chaucer.
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Estréias da Semana (23/01)

Quase na última semana do mês chegam aos cinemas o documentário vencedor do Oscar 2008 e o épico estrelado por Nicole Kidman e Hugh Jackman. Um tanto quanto atrasado também entra em cartaz a comédia de Natal com Reese Witherspoon.

AUSTRÁLIA, de Braz Luhrmann (Australia) EUA/Austrália, 2008, cor, 165 min.
Neste épico, Nicole Kidman interpreta Sarah Ashley, uma aristocrata inglesa que viaja à Austrália durante a Segunda Guerra Mundial para encontrar-se com seu marido. Ao chegar ao país conhece o capataz interpretado por Hugh Jackman e um clima de romance começa entre os dois. Ao descobrir, depois, que seu marido fora assassinado ela parte em uma empreitada para esclarecer todos os mistérios ligados à morte.

UM FAZ DE CONTA QUE ACONTECE, de Adam Shankman (Badtimes Stories) EUA, 2008, cor, 99 min.
Adam Sandler está mais uma vez em uma comédia para a família. Desta vez, interpretando Skeeter Bronson, um tio que costuma todas as noites contar histórias para seus sobrinhos dormir. Porém, de repente, suas histórias suas histórias se tornam realidade.

NOVO SÉCULO AMERICANO, de Massino Mazzucco (The New American Century) EUA, 2007, cor, 110 min.
Este documentário aborda uma polêmica teoria e mostra que os ataques às Torres Gêmeas no dia 11 de setembro de 2001 foram planejados por pessoas do próprio comando americano e não por terroristas muçulmanos.

SURPRESAS NO AMOR, de Seth Gordon (Four Christmases) EUA, 2008, cor, 89 min.
Kate (Reese Witherspoon) e Brad (Vince Vaughn) são um casal que decidiu não se casar e nem ter filhos, além de manter distância de suas famílias. Assim todo Natal eles arrumam alguma desculpa para fugir das festas em família. Porém por um golpe do destino eles são obrigados a passar o final de ano com suas famílias. Tanto na casa dos pais dela quanto na dos dele encontrarão muita desordem e confusão.

UM TÁXI PARA A ESCURIDÃO, de Alex Gibney (Taxi to the Dark Side) EUA, 2007, cor, 106 min.
O documentário vencedor do Oscar 2008 mostra as torturas praticadas por militares americanos no Afeganistão e Iraque.
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Quarentena

Uma única câmera na mão, pessoas presas em um prédio infectado por um vírus desconhecido, sustos e sangue. A versão americana da fita espanhola de terror chega com poucas mudanças.

O cinema já foi invadido várias vezes pelos mortos-vivos. Em 2007 foi a vez do terror espanhol [REC] com uma fórmula sem novidades mas curiosa. O filme foi sucesso no país de origem e há alguns meses esteve em exibição nos cinemas brasileiros. Agora, logo em seguida, já chega por aqui a sua regravação norte-americana como Quarentena.
Na história, uma jovem repórter, Angela Vidal (interpretada por Jennifer Carpenter), que apresenta um programa sobre a vida de trabalhadores noturnos, e seu operador de câmera, Scott Percival, acompanham por uma noite a rotina dentro do Corpo de Bombeiros. Um chamado então os leva à um antigo prédio onde uma senhora se encontra em estado perturbador. Ao tentarem atendê-la, um policial é atacado por ela e o clima de tensão começa, somando-se ainda ao fato de as autoridades lacrarem o prédio, impedindo que qualquer um entre ou saia. Angela e Scott decidem então filmar tudo para que o mundo possa ter conhecimento dos horrores que se passam ali dentro. Do início ao fim, o filme todo é captado pela câmera de Scott. Pouca coisa mudou na refilmagem. A história continua a mesma desde o início descontraído ao final que atinge o ápice da tensão. Claro que algumas outras cenas foram acrescentadas (o que inclui mais ataques e sangue), sem necessidade alguma. Assim como [REC], Qurentena não tem muitas intenções sem ser a de assustar e perturbar o público. Efeito porém que o original espanhol consegue melhor. Grande parte da tensão se deve ao estado de pânico em que a reportér se aprofunda, e nesse ponto a americana Jennifer Carpenter não perde muito para a espanhola Manuela Velasco, que inclusive chegou a ganhar um prêmio no Goya como Melhor Atriz revelação pelo filme.
Mesmo sendo praticamente idêntico ao original, Quarentena deixa escapar um pouco o clima que [REC] atingiu. A fita inteira sob a visão da câmera, as locações reais e todo o contexto conseguem perder para o original. Quem já assistiu [REC] e gostou provavelmente achará o original melhor mas, no geral, Quarentena consegue garantir bons sustos e diversão.



por A.L
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Beijo na Boca, Não!

De Alain Resnais, o mesmo diretor de Medos Privados em Lugares Públicos, Beijo na boca, não! é uma simpática comédia musical baseada na opereta Pas Sur la Bouche! de 1925.

Georges (Pierre Arditi) é um rico homem que, pela sua própria teoria, confia inteiramente em sua esposa, Gilberte (Sabine Azéma), uma vez que tem a certeza de ser o primeiro homem de sua mulher. Porém Gilberte esconde que já fora casada com um americano, Eric Thomson (Lambert Wilson), e que o casamento acabara porque ele não admitia ser beijado na boca. Prestes a fechar um grande negócio, Georges convida para um jantar em sua casa seu mais novo sócio, que por uma grande coincidência, é o próprio Eric Thomson. A partir daí Gilberte conta com a ajuda de sua irmã e indiretamente de seus admiradores para que o segredo permaneça e Eric não atrapalhe seu casamento. Assim se desenrola a opereta cheia de confusões e cômicas situações que envolvem os seis personagens da trama, com um humor inteligente e bastante agradável. Os poucos cenários que ambientam o musical mantêm o clima teatral do original no qual se inspira, tão elegante quanto os caprichados figurinos de época.
Beijo na Boca, Não! é um trabalho elegante e caprichado. O filme pode agradar mais aos que realmente gostam de operetas e musicais, mas no geral é bastante divertido e simpático.


Por A.L
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ESPECIAL: Primeira sala IMAX do Brasil!

Imagine sua experiência de assistir à um filme no cinema ampliado várias vezes em qualidade de som e de áudio, tamanho e sensação. Isso é possível graças à tecnologia IMAX. Atualmente são mais de 300 salas IMAX distribuídas por 40 países e finalmente, depois de prorrogada várias vezes, será inaugurada amanhã, sexta-feira, a primeira sala IMAX do Brasil. A primeira exibição já ocorreu essa semana para a imprensa e os comentários não podiam ser melhores.

A sala faz parte do Espaço Unibanco Pompéia, no Shopping Bourbon Pompéia, em São Paulo. Em formato estádio ela possui 334 lugares bem distribuídos, o que permite assistir bem aos filmes 3D de qualquer lugar. A tela já é um espetáculo à parte. Próxima às poltronas e com 14 metros de altura e 21 metros de largura passa a ser a maior tela de São Paulo.
As imagens tanto em 2D quanto em 3D são perfeitas e de qualidade muito superior. Enquanto um filme normal tem projeção digital ou em película de 35 mm, o sistema IMAX é incomparável com projeção em película de 70 mm. Isso permite uma qualidade de imagem muito superior. Já a exibição 3D possui melhor definição que qualquer outro sistema na cidade. Além da qualidade superior em imagem e da proximidade da tela que aumenta o impacto da projeção, o som possui potência três vezes maior do que a média. Surround Sound Digital de excelente qualidade.
Conforme é tradição na inauguração de uma sala IMAX, o primeiro filme a ser exibido será um documentário. A estréia nesta sexta-feira será com "Fundo do Mar 3D", um documentário sobre animais marinhos de 41 minutos de duração. Os óculos são fornecidos ao entrar na sala e recolhidos ao término da sessão.
O ingresso porém é mais caro do que o de uma sala convencional. A inteira custa R$30,00, porém às quintas há ingressos promocionais à R$20,00.
No próximo mês já devem ser exibidos os grandes blockbusters rodados em IMAX. Ano passado, na estréia do filme "Batman-O Cavaleiro das Trevas", já era cogitada a hipótese da inauguração da sala com a exibição do filme do homem-morcego. Agora segundo o Espaço Unibanco, em 06/02, ocorrerá a re-estréia do filme, em formato especial, com cenas especialmente captadas no formato IMAX.

O Unibano IMAX fica no Shopping Bourbon Pompéia, em São Paulo, na Rua Turiassú, 2.100, 3º piso.



Por A.L
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Estréias da Semana (16/01)

Nessa semana entra em cartaz o interessantíssimo filme estrelado por Brad Pitt. Também há animação para a garotada, regravação de um bom terror e documentário da banda Titãs. Confira os filmes que entram em exibição nesta sexta.


BEIJO NA BOCA, NÃO!, de Alain Resnais (Pas Sur La Bouche) França/Suiça, 2003, cor, 115 min.
Baseado em uma opereta de 1925, o filme mostra as aventuras românticas do casal Georges(Pierre Arditi) e Gilberte(Sabine Azéma). Ele acredita ser o primeiro homem de sua esposa, e nem desconfia que ela já foi casada com um americano, interpretado por Lambert Wilson. O elenco ainda conta com Audrey Tautou.

O CORAJOSOS RATINHO DESPEREAUX, de Sam Fell e Robert Slevenhagen (The Tale of Depereaux) EUA/Reino Unido, 2008, animação, 100 min.
Baseado livro infantil A História de Despereaux, de Kate DiCamillo. Após a morte da rainha, um reino mergulha em profunda melancolia. Eis então que o ratinho Despereaux tenta ajudar a princesa e seu reino e se torna um bravo cavaleiro quando ela é raptada.

O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON,de David Fincher (The Curious Case of Benjamin Button) EUA, 2008, cor, 159 min.
Em 1918, a mãe de um bebê morre no parto e o pai, atordoado com as características físicas, o deixa na porta da pensão de Queenie (Taraji P. Hensoa). Apesar de ter nascido com a aparência de um idoso, com o passar dos anos, Bejamin Button (Brad Pitt) rejuvenesce. O filme então mostra sua trajetória e descobertas, em especial sua paixão pela bailarina Daisy (Cate Blanchett) que envelhece normalmente enquanto ele curiosamente se torna mais novo.

QUARENTENA, de John Erick Dowdle (Quarentine) EUA, 2008, cor, 89min.
Trata-se de uma refilmagem americana da fita de terror espanhola [REC], com pouquíssimas diferenças. Na história, uma jornalista e seu câmera acompanham o Corpo de Bombeiros em um chamado que os leva a um edifício. Lá são impedidos de sair e o prédio é posto em quarentena. A partir daí eles e os moradores correm perigos mortais.

TITÃS, A VIDA ATÉ PARECE UMA FESTA, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves. Brasil, 2008, cor, 100 min.
Codiretor da fita, Branco Mello utiliza principalmente os registros feitos por ele desde o início dos anos 80 para mostrar toda a tragetória da banda.

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O Dia em que a Terra Parou

Entra em cartaz a refilmagem de O Dia em que a Terra Parou, originalmente de 1951. Na nova versão o alienígena Klaatu traz a mensagem de que a humanidade está matando o planeta, porém a mudança do camportamento humano não é a principal solução.

O tema não é original, e não pelo fato de tratar-se de uma refilmagem. No original de 1951 o alienígena Klaatu, que vem a Terra, traz o aviso sobre a iminência da destruição nuclear. Agora, interpretado por Keanu Reeves, a mensagem é de que a humanidade está acabando com o planeta Terra. Porém juntamente com ele vem uma ameaça. A continuação da existência humana.
O filme tenta passar uma mensagem sobre a crise ecológica, a mesma de muitos filmes anteriores e a de outros que já têm previsão de lançamento, porém os argumentos em que o filme se sustenta é que são o ponto. Não o ponto alto mas sim o fraco. Pouco se precisa para que o "lado bom" da humanidade seja descoberto pelo alienígena determinado.
Mesmo com seu clima de ficção científica bem trabalhado e com seus caros e caprichados efeitos especiais o filme deixa a desejar. (O vídeo promocional que circulou pela internet, e que mostra inclusive o Brasil sendo atacado, foi muito mais emocionante). Com essa historinha, nem mesmo a bela cientista Helen Benson (Jennifer Conelly) poderia convencer tanto quanto se tenta demonstar sobre a descoberta nada complexa de Klaatu.
Dentre os filmes do gênero, mesmo com seu objetivo ecologicamente correto esse está longe do topo da lista. Sem falar que o trabalho de se fazer uma refilmagem inquestionável é árduo e, infelizmente, O Dia em que a Terra Parou não pode servir de exemplo.


Por A.L
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Dois em Um

Fatos inusitados e uma "dupla personalidade" formam essa comédia francesa, agora em cartaz. Quem foi ao 7º Festival Varilux de Cinema Francês teve a oportunidade de conferir esta comédia em primeira mão. Já quem não teve a mesma chance não perdeu grande coisa.

A história até que é criativa e dá uma deixa para algumas piadas e graças. Daniel Auteuil tenta fazer sua parte nesse ponto, mas não chega a agradar a todos.
No filme Auteuil interpreta Jean-Christian Ranu, um contador metódico e antissocial. Quando é atropelado por Gilles Gabriel (Alain Chabat), um ex-cantor dos anos 80, Ranu passa a dividir seu corpo com Gabriel, que morre no acidente. A partir daí os acontecimentos inusitados e a aparente "dupla personalidade" começam a transformar a vida do contador definitivamente. Valem as atuações, em especial de Auteuil. O roteiro cômico peca em muitos pontos pelo excesso e o que poderia ser engraçado acaba sendo exagerado e muitas vezes cansativo. Vez ou outra a fita pode arrancar algum sorriso, mas não vai muito além disso.


Por A.L
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A Bela Junie

O novo filme de Christopher Honoré trata dos desencontros e fatalidades que envolvem o amor. Inspirado no romance La Princesse de Clèves, de Madame de La Fayette, escrito no século 17, o drama tem um clima muito parecido com sua última fita Canções de Amor (Les Chansons d'Amour), o que inclui o ator Louis Garrel novamente no elenco. Exibido anteriormente no 7º Festival Varilux de Cinema Francês.

Mas não se precipite. Mesmo com um elenco bastante jovem e uma história ambientada em um colégio, este filme não tem nada de aventuras adolescente, líderes de torcida e garotos populares. O clima delicado e envolvente caminha mais à tristeza e à fatalidade do que à uma aventura romântica. Em A Bela Junie, Honoré mantém o clima de sua última fita, Canções de Amor. E isso também inclui, mesmo que em uma pequena ponta, os atores Gregóire Leprince-Ringuet, Clotilde Hesme, Alice Butaud e Chiara Mastroiane, além é claro do belo e talentoso Louis Garrel. Mas dessa vez o centro é a iniciante Léa Seydoux, que interpreta Junie. Na trama, Junie se muda para um novo colégio, em Paris, e em meio aos novos colegas, conhece o tímido e poético Otto (Leprince-Ringuet), que tão logo se apaixona por ela. Junie então começa aulas de italiano lecionadas pelo professor Nemours (Louis Garrel), um mulherengo e galantedor. O professor também se encanta pela aluna e a partir daí desventuras e tragédias levam a trama.
Envolvente e melancólico, Honoré filma Paris, o amor e a tristeza com uma fórmula característica, que pode não ser inovadora, mas que agrada novamente. Há destaque também para a trilha sonora que embala o drama e sustenta o clima.
Para quem assistiu e se encantou com Em Paris e Canções de Amor, A Bela Junie é a chance de se envolver novamente. Para aqueles que ainda não experimentaram do clima e da temática de Honoré, essa pode ser uma boa oportuniade.



Por A.L



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Estréias da Semana (09/01)

No mês das férias o cinema está cheio de filmes para os mais variados gostos e estilos. Confira as estréias dessa semana, escolha seu preferido, assista e comente.

A TROCA, de Clint Eastwood (Changeling) EUA, 2008, cor, 141 min.
Baseado em uma história real, na Los Angeles de 1928, Angelina Jolie interpreta Christine, uma mãe cujo filho desaparece misteriosamente. Recorrendo a polícia, desesperada, Christine atravessa meses de busca até que a polícia lhe entrega outro menino, alegando ser o seu. Inconformada por ser enganada ela recorre a justiça.

DOIS EM UM, de Bruno Lavaine e Nicolas Charlet (La Personne aux Deux Personnes) França, 2008, cor, 90 min.
A comédia mostra a história de Jean-Christian Ranu (Daniel Auteuil), um corretor metódico e antissocial, que é atropelado acidentalmente pelo ex-cantor Gilles Gabriel (Alain Chanat), inconformado com o fim do sucesso. Minutos após o acidente, Ranu começa a ter estranhas manifestações e passa a conversar com Gabriel, que aparentemente adentrou sua mente. Apartir daí seu comportamento começa a se transformar.

JUVENTUDE, de Domingos Oliveira. Brasil, 2008, cor, 72 min.
Em um casarão, três amigos de infância se re-encontram. O dono da propriedade, o judeu Davi (Paulo José) recebe Ulisses (Aderbal Freire-Filho) e Antonio (Domingos Oliveira) para uma noite de diálogos e confissões.

O DIA EM QUE A TERRA PAROU, de Scott Derrickson (The Day the Earth Stood Still) EUA, 2008, cor, 103 min.
A refilmagem do clássico de 1951, de Robert Wise, conta com Keanu Reeves, como o alienígena Klaatu, que vem à Terra avisar a humanidade sobre um perigo iminente. Mesmo com a ajuda de uma cientista (Jennifer Conelly) ele não consegue alertar os líderes mundiais e então ocorre a catástrofe.

O GRILO FELIZ E OS INSETOS GIGANTES, de Walbercy e Rafael Wibas. Brasil, 2008, cor, 90 min.
Pai e filho retomam o personagem surgido na fita de 2001 e dividem a direção desta animação. Na história o Grilo tem uma companheira que é raptada por um trio de sapos rappers. A partir daí outros personagens entram na trama.


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Tela de Cinema de volta!

Após algumas semanas sem atualizações, o Tela de Cinema está de volta. Alguns problemas neste início do novo ano, infelizmente, atrasaram nossas atividades e o blog permaneceu parado. Pedimos desculpas a nossos leitores. Já estamos de volta com a equipe inteiramente preparada.
O ano de 2009 traz muitas estréias, portanto fique ligado no Tela de Cinema. Aqui você poderá conferir toda a programação semanal, críticas, comentários por nossa equipe e por leitores como você, dicas e muito mais. Tudo feito por quem adora para quem ama a sétima arte!

Dúvidas, críticas, sugestões ou mais dicas e informações entre em contato com a gente: tela.cinema@gmail.com

O Tela de Cinema agradece a todos. Boa diversão!

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